segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Encontro de Formação com Brinquedo Cantado

Sempre fui uma pessoa curiosa, cheia de sonhos, expectativas e na maioria das vezes otimista. Digo na maioria das vezes porque nem sempre as coisas saem do jeitinho que pensamos ou planejamos, e com isso cabe a nós retomar todo exercício diário e começar tuuuudo de novo!
Em 2010 fui selecionada para participar de uma formação para professores em um colégio na região de Moema SP. Esta formação tinha como assunto primeiro a questão do brincar na educação infantil, a música nas escolas e como abordar o envolvimento musical da criançada.
As palestras e seus respectivos palestrantes eram ótimos, cheios de conhecimento e troca de saberes, porém a melhor parte era esperada uma oficina musical. Como colocar em prática toda aquela teoria que estava sendo passada em nosso dia a dia na sala de aula.
Eis que é anunciado um grupo chamado Brinquedo Cantado, que era apresentado por Monica e Gesiel, eles que fazem parte da árdua educação brasileira e estão sempre conectados e antenados ao resgate cultural para infância.
Entre uma música e outra eu ia descobrindo do que realmente gostava, do que me movia e chamava atenção a expressão corporal, o trabalho com música, e como tecidos e utensílios que passam batido em nossa rotina fazem diferença quando o assunto é propor inovações
Então ao longo destes anos como educadora tracei uma meta, conhecer e dividir tudo de bom que já havia aprendido e presenciado. Uma das coisas foi participar e conhecer o Brinquedo Cantado.
Após 05 anos tive este encontro com Monica e Gesiel, duas pessoas simples cheias de conhecimento e muita animação. Faço uma bela recomendação do trabalho que é desenvolvido, rico em conhecimento e curiosidade, fora que a alegria é contagiante. Os dois tem voz de veludo e sabem cativar o público que os prestigia.
Percebi que além da minha satisfação a minha equipe também estava muito envolvida e empolgada com esta experiência e grande oportunidade. Tenho certeza que levarão para a vida este dia!
Brinquedo Cantado obrigada pela linda manhã de formação, encantamento e conhecimento. Realizei um sonho de peneirarrrr o fubá.kkkkkkkkkkk .
Fica uma bela dica para o trabalho docente!
Beijos com carinho Fernanda.













quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O olhar do Coordenador Pedagógico sobre as descobertas infantis

Ainda sobre o replanejar e dialogar com as professoras que tenho feito durante alguns dias. As conversas para reflexões a cerca do trabalho que é desenvolvido em prol das crianças, e os objetivos que traçamos que na maioria das vezes o que importa é o quanto pensamos ser significativo e não o quanto pode ser levado em consideração o desenvolvimento infantil.
Tenho percebido que os momentos de estudo em conjunto e vídeos partilhados tornam o grupo de professores mais investigativos e curiosos na maneira de como apresentar o conteúdo que deve ser proposto as crianças, de uma forma bem mais ampla, e significativa em que os mesmo conteúdos anteriormente apresentados de uma forma solta uma um, agora são replanejados e sistematizados de uma forma homogênea e na sua grande maioria conforme a necessidade do grupo.
Meu papel como "Pedagogista" como cita Fillipini no livro as "Cem linguagens", tem sido fundamental para a maneira de repensar as aprendizagens e formas de trabalho, e muito mais além a forma de como rever a imagem de cada criança e sua importância.

"Fillipini: Nossa imagem de criança evoluiu a partir de nossa experiência coletiva e de um entendimento continuamente reexaminado da filosofia educacional e da teoria psicológica. Para nós, cada criança é única e é protagonista de seu próprio crescimento. Também notamos que as crianças desejam adquirir conhecimentos, tem muita capacidade para curiosidade e para maravilhar-se e anseiam por criar relacionamentos com outros e comunicar-se. As crianças estão abertas ao intercâmbio e á reciprocidade. Desde cedo na vida negociam com o mundo social e físico com tudo o que a cultura lhes dá. E começando com esta idéia, tentamos criar a escola como um sistema no qual está tudo conectado."
 
 
Cada um de nós aqui no CEI possui diversas responsabilidades, lidar com planejamento do grupo, lidar com planejamento e rotina dos professores no meu caso, entre outras coisas, mas tenho procurado me atentar ao olhar da criança durante as aprendizagens. Com isso as intervenções que tenho feito geram em torno das possibilidades de conhecimento, crescimento e descobertas tanto para a criança quanto para o adulto.
Esta semana uma das professoras fez um relato que eu gostaria de partilhar sobre estes momentos de conversa e estudo que temos feito com relação a cidade de Reggio Emília na Itália, e um CEI de Jundiaí que em sua proposta "aceita" Loris Malaguzzi e suas propostas como uma forma de proporcionar as crianças as diferentes formas de linguagens principalmente no brincar.
 
 
"São Paulo, 22 de Setembro de 2015,
 
Hoje terça feira, fui chamada pela manhã a sala da Coordenação Pedagógica para meia hora de estudos. Ela apresentou um texto sobre a cidade Reggio Emilia que falava de aprendizagens diferentes entre as crianças, em sua totalidade e da importância do registro do educador. Segundo a Coordenadora Fernanda, baseada em seus estudos sobre os autores, tudo no ambiente escolar tem que ter intencionalidade o olhar do educador em observar e perceber quais são as verdadeiras necessidades da criança que o educador convive.
Por mais que exista um trabalho organizado, direcionado e com objetivos alcançados ou não o registro dessa ação pedagógica se faz muito necessário.
Foi citado pela Coordenadora outros autores bastante significativos quando se trata de Educação Infantil. Percebi em suas palavras que há um olhar observador sobre meu trabalho em sala e sobre o desenvolvimento das 'minhas' crianças. Talvez aconteça o mesmo com a minha prática, olhar, observar e não registrar tudo se perde, no sentido em que as crianças internalizam mas não há a documentação daquele fato. Sinto que nossa conversa é um registro oral ou escrito sobre o meu trabalho como educadora.
Além dos textos a Coordenadora apresentou alguns vídeos interessantes e encantadores sobre escolas sobre escolas que vivem a realidade proposta em Reggio Emília, tanto na Itália como no interior da cidade de São Paulo.
Existe uma vontade bem aparente na Coordenadora em 'transformar' o CEI em um escola com ensino de educação infantil referência para as crianças, no qual a equipe pedagógica esteja na mesma sintonia e todos buscando o mesmo objetivo; trabalhar para o crescimento da criança que está inserida no CEI.
A conversa serviu para reforçar o que tenho em mente como educadora, ou seja pensar na criança 'Não estamos Prontos'. E isso nos faz estar sempre em busca do saberes e suas construções em conjunto, sempre é mais produtivo na troca de idéias os frutos são concretos e duradouros.
Gostei muito do que pude aprender em poucos minutos, que me ajudarão a continuar e aperfeiçoar cada vez mais nossa caminhada."
 
Ass. Professora Eliane
 
É de responsabilidade do Coordenador trabalhar com professores para identificar novos temas e experiências para o desenvolvimento profissional contínuo e o treinamento em serviço. É uma tarefa delicada, que além disso tornamos possível a participação do adulto em discussões e expondo pontos de vista.
Tem sido uma experiência muito gratificante para mim, ainda estamos no começo engatinhando para uma jornada de mudanças e muitas descobertas que necessitarão de paciência, empenho e muita dedicação. Mas que ao final olharemos e pensaremos, o quanto a evolução está sendo nítida, e as crianças com momentos tão significativos que ficará difícil documentar apenas um objetivo específico.
Beijos Fernanda


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Possibilidades no Parque

"Para criar situações de aprendizagens significativas o professor precisa não somente de conhecimento teórico sobre o desenvolvimento da criança, as também de experiências práticas relativas as possibilidades de exploração que as brincadeiras possam oferecer." (Garrido)
 
Com toda certeza, quando Garrido cita das possibilidades e descobertas da criança através da brincadeira nos remete a conhecer novos ambientes que pareciam ser tão distantes da realidade infantil. Criar e recriar situações em lugares diferentes que possam trazer no dia a dia uma mudança significativa de comportamento para a criança é sinal de que o professor está atento as necessidades que sua turma tanto necessita.
Mesmo que o lúdico seja um fator preponderante e extremamente significativo para o processo ensino aprendizagem, cada educador deve estar atento ao que a turma "pede", em forma de estratégias, comportamento e até mesmo a própria comunicação diária.
Ao perceber que o dia de hoje estava tão lindo, o céu azul, um sol convidativo a ter novas possibilidades, fiz uma proposta a uma das minhas professoras do mini grupo 2. Onde as crianças tem por volta de 03 anos de idade, vamos contar história ao ar livre?, vamos conhecer um outro lugar onde eles possam correr e descobrir sozinhos possibilidades?
Não me surpreendi com a resposta desta professora, imediatamente adaptou seu planejamento para uma área externa, e comunicou ao grupo em uma roda de conversa para onde estavam indo e o que fariam. Ou seja, qual a proposta que ela planejou para que fossem para o lado de fora do CEI.
Uma turma muito madura e curiosa começou a sair pouco a pouco da escola rumo a um novo espaço de área verde, com esculturas e cheias de novidades. A turma chegou no local proposto, e a idéia que tiveram em conjunto foi correr, correr, e correr kkkkkk. Não era para menos o turminha cheia de energia, a professora muito atenta a toda e qualquer movimentação deixou que cada um explorasse, pulassem e que a diversão fosse o carro chefe do momento.
Quando já haviam esgotado as possibilidades de descobertas do local foi o momento de ouvir uma história sentados na grama e relaxar, a euforia do momento não os deixava e eles queriam correr mais e mais.
Ufa! A manhã foi assim, e o dia todo o assunto daquele mini grupo 2 foi o passeio que fizeram no parque cheio de árvore, com um circulo e uma garrafa de água que estava no cristal.
Esgotar possibilidades de descobertas, fazer de cada momento um novo, isso sim é estar atenta ao que as crianças precisam.
 
 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Encontros de formação

Sabemos que seja no final do mês ou no começo, existem os encontros que são extremamente necessários para nosso diálogo, troca de experiências e principalmente as formações que são necessárias para trabalhos futuros.
Com a proposta de inserir novos ambientes para a brincadeira das crianças, levei as professoras para um encontro com elas mesmas no Parque Ibirapuera no dia 28 de Agosto.
Propus dinâmicas de grupo, reflexões a cerca de nossa prática, de nosso dia a dia e até mesmo reflexões que nos remetram a nossa vida pessoal.
Por isso o entitulei " Olhares voltados para nós". Foi uma experiência rica, cheia de entusiasmo e um convite a reviver nossos momentos de brincadeiras na infância, professoras que durante a rotina dos dias são fechadas, sem tempo para trocar idéias com as colegas, ou até mesmo poucos momentos de conversas, puderam soltar-se, rir e principalmente descobrir o quão competitivas são.Rs!
Relato que o momento deste encontro foi tão surpreendente que ficará marcado por nossa vida profissional. As mudanças venho percebendo nos planejamentos semanais, e principalmente os desta semana, o quanto estão motivadas a realmente serem a mudança que nossa fragilizada Educação Infantil precisa.
Aqui é só o começo de um trabalho tão pouco reconhecido, mas que vive em constante modificação por um simples ideal. O acreditar que as nossas crianças de hoje, serão adultos melhores cheios de vontade de adquirir novos conhecimentos e experiências em um futuro próximo.
 Um beijo cheio de carinho em especial ás professoras tão entusiasmadas e motivadas que (Re)conheci esta semana! :)








Novos Desafios

Olá pessoinhas, a mais ou menos dois meses tenho participado e presenciado enormes evoluções no meu conhecimento. Isso no âmbito pessoal e principalmente profissional.
Foi me proposto assumir o Cargo de Coordenadora Pedagógica do CEI em SP aonde trabalho desde 2010, está sendo um grande desafio, porém tenho crescido e aprendido muito. Lidar com adultos requer além de muita formação constante, jogo de cintura e muita paciência em ensinar e dividir conhecimentos.
Para que eu consiga exercer um cargo tão especial e referência na vida dos professores em geral, tenho me dedicado aos estudos, e me debruçado em conhecer mais o ser humano e suas múltiplas capacidades e inteligências.
Para isso tenho sempre em mãos duas referências que tem me mostrado caminhos mais abertos, e cheios de novidades. Hoje leio e releio estes dois livros com um outro olhar, um olhar de formadora, um olhar voltado para a excelência do trabalho pedagógico. E principalmente um olhar de ter parceiros mais que especiais, Minhas Professoras e colegas de trabalho!
 

 
Propus um estudo semanal ás professoras, onde envio trechos dos livros para reflexão e sempre que possível exercícios diários. Onde a criança se torna o foco do trabalho e da exploração das atividades!
Proponho oficinas, novas maneiras de olhar a criança e seu entorno.
E percebo que tudo está fluindo!
 
 
FORMAÇÃO:  TRABALHANDO ALIMENTAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 


quarta-feira, 20 de maio de 2015

Copo de Treinamento ou Transição

Essa semana a partir de sugestão as professoras do berçário deram um grande passo para aquisição e descoberta de autonomia dos bebês. Após algumas observações, constatei que a maioria dos pequenos já estavam cheio de mania e artmanhas com a mamadeira; que as mesmas eram oferecidas pelas mães já que era mais cômodo e prático na alimentção entre uma condução e outra. Mas comecei a me questionar como isso acarretari na aquisição da fala e mastigação do bebê, então sabendo que para os pais é mais complicado abrir mão da mamadeira sugeri que fosse introduzido o trabalho com o copo de treinamento para os bebês acima de seis meses no berçário.
Está sendo um trabalho vagaroso, e com muita paciência o grupo entende que essa rotina é necessária e fará parte do dia a dia no CEI.
Para algumas mulheres, o desmame pode ser tão complicado quanto o início da amamentação. A fase em que o bebê deixa de mamar no peito para tomar leite no copo ou na mamadeira e experimentar as papinhas causa mesmo dúvidas. Afinal é o primeiro desligamento que acontece entre mãe e filho.
Muitas vezes o bebê da o sinal que chegou a hora. Ele fica tão entretido com as novidades e comidinhas novas e coma possibilidade de descobrir o mundo engatinhando e andando que perde o interesse pelo peito, isso a partir do sexto mês.
Não podemos esquecer que levar coisas novas ao nosso bebê é sempre mais interessante do que deixá-lo sem descobrir suas possibilidades. Segurar seu copinho, conseguir sugar, e até levar a boca sozinho jã são grandes conquistas de autonomia!

fonte de pequisa: bebe.abril.com.br/materia/como-fazer-desmame 


Ordem para facilitar a introdução





Porque contar histórias para bebês?

Como é possível transformar simples palavras em histórias inesquecíveis para as crianças? Mais do que textos memoráveis, ao compartilharnarrativas compartilhamos sentimentos, momentos de partilha de alegria, euforia e amor são guardados na lembrança desde muito cedo e a arte de contar história facilita que estes momentos sejam mesmo divertidos, amorosos e inesquecíveis!


Essa semana tive o prazer de presenciar histórias que fizeram os bebês vibrarem com os utensilios e o enredo que a professora utilizou...
no momento na contagem vale tudo, mas com certeza a imaginação fluir é um ponto alto de toda e qualquer atividade muito bem elaborada!

E ai advinham que histórias foram contadas a partir dos elementos abaixo?





Beijinhos!!

Brincando de Médico

Olá queridos e queridas, hoje presenciei em uma das salas do berçário uma atividade muito boa, onde percebi que trabalhar o medo das crianças é essencial por menores que elas sejam.
E como a realidade é presente na brincadeira da rotina de uma escola em período integral, principalmente quando a brincadeira nos faz lembrar de sensações não muito agradáveis que já vivenciamos.
Foi o que aconteceu hoje, a brincadeira, ou o jogo simbólico como também é chamado por nós aqui do CEI, foi um momento não muito prazeroso para algumas crianças. Alguém vestido de branco, com uma máscara no rosto para um bebê quer dizer muita coisa, lhe traz muitas lembranças e claro não são agradáveis. Médico, enfermeira, pessoas que trazem a sensação de desconforto e desconfiança entre os pequenos, dor e muito choro.
Porém a professora teve todo cuidado em preparar antecipadamente a sala, com caixas vazias de remédio, aparelho para inalação, termometro, máscaras e luvas. Tudo isso estava acomodado em seus devidos lugares; em mesas e aonde mais estivesse a lembrança de um consultório médico.
Ao entrar na sala os bebês se depararam com a professora caracterizada com máscara e luvas, uma das crianças sentiu-se desconfortável, chorou e não aceitou aproximação. Foi respeitado seu momento, e mesmo assim não aceitou. Então ela preferiu ficar sentada em uma cadeira apenas observando enquanto seus colegas, examinavam, tomavam remédio, aplicavam injeção e mediam a temperatura!
O momento foi de descobertas e superação dos proprios medos e porque não dizer limite...
Ser professor é estar atento a tudo o que nosso grupo necessita, tudo o que é e se faz necessário para aquisição do conhecimento.

Professora caracterizada recepcionando o grupo

caixas vazias de remédios para dar vida a brincadeira...

Voluntários para momento da máscara

Para medir a temperatura

E voluntários até para o momento da injeção!
O ser humano é um misto de físico, afetivo e cognitivo, não devendo ser pensado de forma estática e desmembrada, uma vez que ele é único e indissociável. No entanto, este ser global não é acabado e sua constituição se dá a partir da interação com o outro. É essencial recordar este aspecto, base da teoria Vygotskyana, que considera a interação social como fator fundamental no desenvolvimento das funções psicológicas caracteristicamente humanas. (FREITAS, S., D.P. p. 96)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O Novo, que assusta!

Quem lê o título dessa postagem deve imaginar milhões de textos, ou artigos por aqui...rs
Mas gostaria de partilhar um pouquinho com vocês queridos e queridas, uma nova experiência que estou vivendo este ano de 2015 no CEI aonde trabalho em SP.
No final do ano passado fui convidada a ser Supervisora de Berçários, depois de longos e adoráveis 10 anos como professora do berçário I. Foi um susto, não nego fiquei assustada principalmente de como deixaria a turma pra trás pra ajudar a coordenar e supervisonar um trabalho que eu mesma fazia. 
Tentar mediar, intervir, e até solucionar questões de sala de berçários que eu estava acostumada a resolver sozinha e a minha maneira, ficaria um pouco mais difícil porque o meu olhar agora deveria ser global e de extrema ajuda ás professoras que estariam a frente das salas com bebês, tão delicados, pequenos e cheios de energia para desvendar o que o mundo tem a oferecer.
Então comecei o trabalho com uma formação ás professoras falando um pouco desse universo infantil que é tão instigante quanto as descobertas de um bebê! Como fariam, que estartégias seriam mais adequadas, ousariam ou não? E o medo, aonde se encaixaria ai?
E esse está sendo meu papel desde Fevereiro deste ano, auxiliar e mediar ações pedagógicas dentro dos berçários, levar sugestões, hipóteses e diversas formas de ousar com crianças tão pequenas e curiosas!
Não deixei de atuar em sala, apenas mudei de público, ofereço estratégias ousadas e diversificadas as professoras, para que eu perceba nos bebês a satisfação e independência que cada um vem adquirindo no dia a dia.
Utilizei diversas bibliografias que fazem parte do meu caminho pedagógico, desde Referenciais Curriculares, Material de apoio de museus e etc.
O que vale é estar atenta as novidades, e ampliar conhecimento sem ter medo de arriscar e errar pois quem me conhece e sabe da minha rotina, sou uma pessoa cheia de expectativas para  conhecer cada vez mais o que o bebê pensa, o que ele interpreta, e como faz tantas descobertas ao mesmo tempo.
Possibilidades ao longo deste ano não faltarão aos poucos partilharei por aqui discussões, matérias, artigos e formações que tenho oferecido as professoras dos berçário do CEI que atuo.
Lembrando que descobertas em Berçário não são exclusivas dos pequenos, agora já faz parte do lado curioso e atento do professor que acompanha uma rotina diária com esses bebês!
Um grande beijo e qualquer dúvida, esclarecimentos, e sugestões estarei sempre aqui.



Sugestão de livros que não saem da minha mochila...

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Releitura da obra de arte de José Rego Moraes: A Fauna

Olá queridos e queridas, quantas saudades!
Hoje quero compartilhar uma experiência surpreendente que tive a uns dias atrás em minhas andanças pelos corredores do CEI aonde trabalho na Zona Sul de SP, releitura de uma obra de arte fantástica e o melhor de uma forma tão inusitada quanto as que eu produzia enquanto atuava coma a faixa etária que a confeccionou.
Essa turma esperta e surpreendente faz parte do MGII da professora Eliane Moura, com mais ou menos 03 e 04 anos de idade que sempre estão querendo fazer suas proprias descobertas mais e mais.
Campo de Experiência: Arte / Colagem / Pintura
Objetivo: interessar-se  por diversas obras artísticas (Regionais e nacionais)
Conteúdos
Conceitual: relacionar a obra com o artista apresentado
Procedimental: executar o trabalho artístico a partir das ferramentas oferecidas
Atitudinal: apreciar o seu trabalho e do grupo
Encaminhamento: a atividade será aplicada em três momentos, primeiro as crianças irõ pintar com tinta guache usando pedaços de esponjas um suporte. Com leves batidas no papel até que o mesmo fique uniforme.
Segundo, depois de seco, as crianças irão pintarcom giz de cera o sol que está na obra e para finalizar eles irão colar as gravuras representando os animais.
Gravuras essas que me chamaram atenção pelo tamanho e estratégia utilizada pela professora, folhas de revistas serviram como modelo de animais.
A orientação para o trabalho com releitura de obras de arte, vai além de redimensionar ou desenhar, e sim um longo trabalho de dias tentando entender o que diz a obra e qual seu significado para as crianças, e assim foi feito.


OBRA DE ARTE A FAUNA
ARTISTA: JOSÉ REGO MORAES

                       

RELEITURA COM PINTURA E COLAGEM UTILIZANDO FOLHAS DE REVISTAS



quinta-feira, 16 de abril de 2015

Que tal algumas referências bibliográficas para o trabalho com bebês?
São dicas de livros maravilhosos que tenho lido e trabalhado ao longo dos meus anos em berçário e educação infantil.
Bom aproveitamento galera...











Procuro sempre me basear em teorias para o trabalho de estimulação e desenvolvimento do bebê, trocar idéias , participar de cursos e palestras tem me ajudado muito!
beijinhos!