quarta-feira, 20 de maio de 2015

Copo de Treinamento ou Transição

Essa semana a partir de sugestão as professoras do berçário deram um grande passo para aquisição e descoberta de autonomia dos bebês. Após algumas observações, constatei que a maioria dos pequenos já estavam cheio de mania e artmanhas com a mamadeira; que as mesmas eram oferecidas pelas mães já que era mais cômodo e prático na alimentção entre uma condução e outra. Mas comecei a me questionar como isso acarretari na aquisição da fala e mastigação do bebê, então sabendo que para os pais é mais complicado abrir mão da mamadeira sugeri que fosse introduzido o trabalho com o copo de treinamento para os bebês acima de seis meses no berçário.
Está sendo um trabalho vagaroso, e com muita paciência o grupo entende que essa rotina é necessária e fará parte do dia a dia no CEI.
Para algumas mulheres, o desmame pode ser tão complicado quanto o início da amamentação. A fase em que o bebê deixa de mamar no peito para tomar leite no copo ou na mamadeira e experimentar as papinhas causa mesmo dúvidas. Afinal é o primeiro desligamento que acontece entre mãe e filho.
Muitas vezes o bebê da o sinal que chegou a hora. Ele fica tão entretido com as novidades e comidinhas novas e coma possibilidade de descobrir o mundo engatinhando e andando que perde o interesse pelo peito, isso a partir do sexto mês.
Não podemos esquecer que levar coisas novas ao nosso bebê é sempre mais interessante do que deixá-lo sem descobrir suas possibilidades. Segurar seu copinho, conseguir sugar, e até levar a boca sozinho jã são grandes conquistas de autonomia!

fonte de pequisa: bebe.abril.com.br/materia/como-fazer-desmame 


Ordem para facilitar a introdução





Porque contar histórias para bebês?

Como é possível transformar simples palavras em histórias inesquecíveis para as crianças? Mais do que textos memoráveis, ao compartilharnarrativas compartilhamos sentimentos, momentos de partilha de alegria, euforia e amor são guardados na lembrança desde muito cedo e a arte de contar história facilita que estes momentos sejam mesmo divertidos, amorosos e inesquecíveis!


Essa semana tive o prazer de presenciar histórias que fizeram os bebês vibrarem com os utensilios e o enredo que a professora utilizou...
no momento na contagem vale tudo, mas com certeza a imaginação fluir é um ponto alto de toda e qualquer atividade muito bem elaborada!

E ai advinham que histórias foram contadas a partir dos elementos abaixo?





Beijinhos!!

Brincando de Médico

Olá queridos e queridas, hoje presenciei em uma das salas do berçário uma atividade muito boa, onde percebi que trabalhar o medo das crianças é essencial por menores que elas sejam.
E como a realidade é presente na brincadeira da rotina de uma escola em período integral, principalmente quando a brincadeira nos faz lembrar de sensações não muito agradáveis que já vivenciamos.
Foi o que aconteceu hoje, a brincadeira, ou o jogo simbólico como também é chamado por nós aqui do CEI, foi um momento não muito prazeroso para algumas crianças. Alguém vestido de branco, com uma máscara no rosto para um bebê quer dizer muita coisa, lhe traz muitas lembranças e claro não são agradáveis. Médico, enfermeira, pessoas que trazem a sensação de desconforto e desconfiança entre os pequenos, dor e muito choro.
Porém a professora teve todo cuidado em preparar antecipadamente a sala, com caixas vazias de remédio, aparelho para inalação, termometro, máscaras e luvas. Tudo isso estava acomodado em seus devidos lugares; em mesas e aonde mais estivesse a lembrança de um consultório médico.
Ao entrar na sala os bebês se depararam com a professora caracterizada com máscara e luvas, uma das crianças sentiu-se desconfortável, chorou e não aceitou aproximação. Foi respeitado seu momento, e mesmo assim não aceitou. Então ela preferiu ficar sentada em uma cadeira apenas observando enquanto seus colegas, examinavam, tomavam remédio, aplicavam injeção e mediam a temperatura!
O momento foi de descobertas e superação dos proprios medos e porque não dizer limite...
Ser professor é estar atento a tudo o que nosso grupo necessita, tudo o que é e se faz necessário para aquisição do conhecimento.

Professora caracterizada recepcionando o grupo

caixas vazias de remédios para dar vida a brincadeira...

Voluntários para momento da máscara

Para medir a temperatura

E voluntários até para o momento da injeção!
O ser humano é um misto de físico, afetivo e cognitivo, não devendo ser pensado de forma estática e desmembrada, uma vez que ele é único e indissociável. No entanto, este ser global não é acabado e sua constituição se dá a partir da interação com o outro. É essencial recordar este aspecto, base da teoria Vygotskyana, que considera a interação social como fator fundamental no desenvolvimento das funções psicológicas caracteristicamente humanas. (FREITAS, S., D.P. p. 96)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

O Novo, que assusta!

Quem lê o título dessa postagem deve imaginar milhões de textos, ou artigos por aqui...rs
Mas gostaria de partilhar um pouquinho com vocês queridos e queridas, uma nova experiência que estou vivendo este ano de 2015 no CEI aonde trabalho em SP.
No final do ano passado fui convidada a ser Supervisora de Berçários, depois de longos e adoráveis 10 anos como professora do berçário I. Foi um susto, não nego fiquei assustada principalmente de como deixaria a turma pra trás pra ajudar a coordenar e supervisonar um trabalho que eu mesma fazia. 
Tentar mediar, intervir, e até solucionar questões de sala de berçários que eu estava acostumada a resolver sozinha e a minha maneira, ficaria um pouco mais difícil porque o meu olhar agora deveria ser global e de extrema ajuda ás professoras que estariam a frente das salas com bebês, tão delicados, pequenos e cheios de energia para desvendar o que o mundo tem a oferecer.
Então comecei o trabalho com uma formação ás professoras falando um pouco desse universo infantil que é tão instigante quanto as descobertas de um bebê! Como fariam, que estartégias seriam mais adequadas, ousariam ou não? E o medo, aonde se encaixaria ai?
E esse está sendo meu papel desde Fevereiro deste ano, auxiliar e mediar ações pedagógicas dentro dos berçários, levar sugestões, hipóteses e diversas formas de ousar com crianças tão pequenas e curiosas!
Não deixei de atuar em sala, apenas mudei de público, ofereço estratégias ousadas e diversificadas as professoras, para que eu perceba nos bebês a satisfação e independência que cada um vem adquirindo no dia a dia.
Utilizei diversas bibliografias que fazem parte do meu caminho pedagógico, desde Referenciais Curriculares, Material de apoio de museus e etc.
O que vale é estar atenta as novidades, e ampliar conhecimento sem ter medo de arriscar e errar pois quem me conhece e sabe da minha rotina, sou uma pessoa cheia de expectativas para  conhecer cada vez mais o que o bebê pensa, o que ele interpreta, e como faz tantas descobertas ao mesmo tempo.
Possibilidades ao longo deste ano não faltarão aos poucos partilharei por aqui discussões, matérias, artigos e formações que tenho oferecido as professoras dos berçário do CEI que atuo.
Lembrando que descobertas em Berçário não são exclusivas dos pequenos, agora já faz parte do lado curioso e atento do professor que acompanha uma rotina diária com esses bebês!
Um grande beijo e qualquer dúvida, esclarecimentos, e sugestões estarei sempre aqui.



Sugestão de livros que não saem da minha mochila...

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Releitura da obra de arte de José Rego Moraes: A Fauna

Olá queridos e queridas, quantas saudades!
Hoje quero compartilhar uma experiência surpreendente que tive a uns dias atrás em minhas andanças pelos corredores do CEI aonde trabalho na Zona Sul de SP, releitura de uma obra de arte fantástica e o melhor de uma forma tão inusitada quanto as que eu produzia enquanto atuava coma a faixa etária que a confeccionou.
Essa turma esperta e surpreendente faz parte do MGII da professora Eliane Moura, com mais ou menos 03 e 04 anos de idade que sempre estão querendo fazer suas proprias descobertas mais e mais.
Campo de Experiência: Arte / Colagem / Pintura
Objetivo: interessar-se  por diversas obras artísticas (Regionais e nacionais)
Conteúdos
Conceitual: relacionar a obra com o artista apresentado
Procedimental: executar o trabalho artístico a partir das ferramentas oferecidas
Atitudinal: apreciar o seu trabalho e do grupo
Encaminhamento: a atividade será aplicada em três momentos, primeiro as crianças irõ pintar com tinta guache usando pedaços de esponjas um suporte. Com leves batidas no papel até que o mesmo fique uniforme.
Segundo, depois de seco, as crianças irão pintarcom giz de cera o sol que está na obra e para finalizar eles irão colar as gravuras representando os animais.
Gravuras essas que me chamaram atenção pelo tamanho e estratégia utilizada pela professora, folhas de revistas serviram como modelo de animais.
A orientação para o trabalho com releitura de obras de arte, vai além de redimensionar ou desenhar, e sim um longo trabalho de dias tentando entender o que diz a obra e qual seu significado para as crianças, e assim foi feito.


OBRA DE ARTE A FAUNA
ARTISTA: JOSÉ REGO MORAES

                       

RELEITURA COM PINTURA E COLAGEM UTILIZANDO FOLHAS DE REVISTAS