E como a realidade é presente na brincadeira da rotina de uma escola em período integral, principalmente quando a brincadeira nos faz lembrar de sensações não muito agradáveis que já vivenciamos.
Foi o que aconteceu hoje, a brincadeira, ou o jogo simbólico como também é chamado por nós aqui do CEI, foi um momento não muito prazeroso para algumas crianças. Alguém vestido de branco, com uma máscara no rosto para um bebê quer dizer muita coisa, lhe traz muitas lembranças e claro não são agradáveis. Médico, enfermeira, pessoas que trazem a sensação de desconforto e desconfiança entre os pequenos, dor e muito choro.
Porém a professora teve todo cuidado em preparar antecipadamente a sala, com caixas vazias de remédio, aparelho para inalação, termometro, máscaras e luvas. Tudo isso estava acomodado em seus devidos lugares; em mesas e aonde mais estivesse a lembrança de um consultório médico.
Ao entrar na sala os bebês se depararam com a professora caracterizada com máscara e luvas, uma das crianças sentiu-se desconfortável, chorou e não aceitou aproximação. Foi respeitado seu momento, e mesmo assim não aceitou. Então ela preferiu ficar sentada em uma cadeira apenas observando enquanto seus colegas, examinavam, tomavam remédio, aplicavam injeção e mediam a temperatura!
O momento foi de descobertas e superação dos proprios medos e porque não dizer limite...
Ser professor é estar atento a tudo o que nosso grupo necessita, tudo o que é e se faz necessário para aquisição do conhecimento.
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Professora caracterizada recepcionando o grupo |
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caixas vazias de remédios para dar vida a brincadeira... |
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Voluntários para momento da máscara |
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Para medir a temperatura |
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E voluntários até para o momento da injeção! |
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